GRAMÁTICAS NA DIACRONIA DO PORTUGUÊS

MESA REDONDA: GRAMÁTICAS NA DIACRONIA DO PORTUGUÊS
Coordenadora: Maria Clara Paixão de Sousa (USP)

 


Do português clássico para o português europeu moderno: a evolução das ordens vso e vos
Charlotte Galves, Universidade Estadual de Campinas

Esta comunicação se situa na linha de trabalhos recentes sobre o fenômeno V2 em português clássico  e sua perda no português europeu moderno. Trata-se de olhar mais detalhadamente para os dois tipos de construções de inversão do sujeito com verbos transitivos, respectivamente a inversão "germânica" (X)VSO e a inversão românica (X)VOS. 
Se a língua portuguesa perde o fenômeno V2, como indica o forte declínio da inversão do sujeito a partir da geração nascida no início do Séc. 18 (Paixão de Sousa 2004, Galves e Paixão de Sousa 2010), espera-se que a inversão românica se torne concomitantement mais frequente  e passe a constituir a totalidade da inversão do sujeito na língua moderna, fora construções marcadas em que o objeto é extraposto (cf. Ambar 1992, Costa 1998).
O corolário desse estudo será uma descrição da distribuição das ordens VSO e VOS no português clássico que, como língua V2 e de sujeito nulo, permite uma variação não encontrada nas línguas V2 não pro-drop ou nas línguas pro-drop não V2. Os dados serão retirados dos textos sintaticamente anotados do Corpus Tycho Brahe (www.tycho.iel.unicamp.br/~tycho/corpus).

 

Perseguindo a mudança no português brasileiro: o efeito da taxa constante no preenchimento do sujeito
Maria Eugênia L. Duarte, Universidade Federal do  Rio de Janeiro
Silvia  Cavalcante, Universidade Federal do  Rio de Janeiro

Entre os fenômenos de mudança morfossintática em progresso observados no português do Brasil (PB) está a tendência a realizar foneticamente o sujeito pronominal referencial, tenha ele referência definida (1), arbitrária (2), ou ainda referência “estendida”, termo usado por Halliday & Hasan (1979) para se referir a sujeitos que tenham como antecedente “uma porção maior do discurso”, entre eles os proposicionais (3), representados por um pronome neutro:
(1) a. Mesmo que eu não fizesse o pré-vestibular, eu acho que eu passaria por causa da base que eu tinha.
b. Aí vocês vão entrar em atrito porque vocês vão começar a brigar.
c. Ela é uma pessoa que ajuda os outros pra caramba. Ela não ficou solteira porque não apareceu pretendente. Ela ficou solteira porque ela quis.
d. A casai virou um filme quando elai teve de ir abaixo.
(2)  a.A gente tem de viver do modo que a gente foi criado.
b. Quando você é menor, você não dá muito valor.
(3) As pessoas gostam de se vestir, de seguir a moda [...]. Acho que isso faz parte de uma sensualidade  do povo brasileiro (isso = o fato de as pessoas se preocuparem com o modo de se vestir)
Com esses sujeitos referenciais plenos, convivem, entretanto, sujeitos nulos, que ocorrem em menor frequência quando se trata de referenciais definidos de primeira e segunda pessoas (4a,b), seguindo-se os de terceira com o traço [+animado] (4c) e os de referência arbitrária, igualmente [+a (4d)], até chegar aos de terceira pessoa com o traço [-a] (5) e aos proposicionais (6), em que se observa uma competição mais acirrada entre sujeitos nulos e plenos:
(4) a. Se eui via um homem no elevador Øi baixava os olhos.
b. A senhorai falou que  Øi não gosta de cozinhar e que Ø tinha empregada.
c. Elei tremeu quando Øi foi tirar a foto lá do cara.
d. Antigamente Øarb punha a mesa pra tomar lanche.
(5)  Seria bom abrir um restaurante natural na Tijuca, aproveitando até a moda [...].Eu acho que  se Øi for bem divulgado, eu acho que Øi pega.
(6)  Eu fiz até  algumas  tentativas  de  caminhar  porque  eu gosto de caminhar pela manhã pela redondeza, mas Ø é absolutamente impossível! impossível não! Ø é desagradável (Ø = caminhar pela redondeza)
O que os dados revelam é que o processo de preenchimento dos sujeitos segue a hierarquia referencial referência proposta por Cyrino, Duarte & Kato (2000),
(I)    Hierarquia Referencial
[L5  [L4 [L3 [L2 [L1não-argumento]   proposição ] [-humano]  ][+humano]  ]
                                                      3 p.  2 p. 1 p.       
[-ref] < --------------------------------------------------------------------------------- > [+ref.]
implementando-se mais rapidamente a partir dos itens mais referenciais. Ora, dentro de uma perspectiva de mudança “paramétrica”, seria natural esperar que o PB começasse a desenvolver um expletivo lexical para representar os sujeitos não argumentais, situados no extremo esquerdo do continuum.
  Isso, no entanto, não ocorreu, ao contrário do que aconteceu com o francês no passado (il pleut, il semble) (cf. Vance 1989) e com uma variedade do espanhol dominicano no presente (ello lhueve, ello parece que...). (Toribio 1996). Ao contrário, o PB mantém um sistema produtivo de sujeitos nulos quasi-argumentais e não argumentais. Chama, porém, a atenção, a competição entre sujeitos expletivos nulos e a presença de constituintes alçados para essa posição através de operações diversas, como mostram os pares em (7)-(10):
(7) a. Øexpl Chove muito nessas florestas.
b. Essas florestas chovem muito
(8)  a. Øexpl Parece que eu vou explodir de raiva
b. Às vezes, eu pareço que eu vou explodir de raiva
(9)  a. Øexpl Rachou [a pele das minhas pernas]
b. As minhas pernasi racharam [a pele ti ]
(10) a. Não tem mais comércio [no centro da cidade]
b. O centro da cidade não tem mais comércio
Além dessas operações, observa-se ainda o preenchimento da posição do sujeito através da inserção de um pronome que não apresenta características de expletivo, como em (11):
(11) a. Você não tem mais comércio no centro da cidade
b. Petrópolis, aquilo chove sem parar.
Nesta comunicação pretendemos apresentar uma análise empírica da representação dos sujeitos ao longo de toda a hierarquia referencial em (I) acima, que traga evidências do atual estágio da evolução do PB, sob a hipótese de que essa competição entre sujeitos nulos e plenos se deve à combinação de um sistema flexional fraco, em que o traço [pessoa] não é representado sistematicamente (cf. Galves 2001, entre outros), com a nítida orientação para o discurso.
Além disso, a análise estatística é refinada no sentido de verificar o que Kroch (1989) chama de Efeito da Taxa Constante: quando uma mudança ocorre em algum ponto da gramática, várias outros fenômenos relacionados apresentam taxa de mudança constante.
Referências
CYRINO, S.; DUARTE, M. E.; & KATO, M. A. (2000). Visible subjects and invisible clitics in Brazilian Portuguese. Em M.A. Kato & E.V. Negrão (eds.) Brazilian Portuguese and the Null Subject Parameter. Frankfurt-Madrid: Vervuert-Iberoamericana, 55-104.
GALVES, C. (2001) Ensaios sobre as gramáticas do português. Campinas: Editora da Unicamp.
HALLIDAY, M. A. K. & HASAN, R(1979) Cohesion in English, London: Longman. 
KATO, M. & DUARTE, M. E. L. (2003) Semantic and phonological constraints on the distribution of null subjects in Brazilian Portuguese. NWAV 32, University of Pennsylvania, Phidadelphia, EUA.
KROCH, A. (1989) Reflexes of grammar in patterns of language change. Language Variation and Change.
LI, C-N.; THOMPSON, S. (1976) Subject and topic: a new typology of language. In: LI, C-N (ed.) Subject and Topic. New York: Academic Press. 57-489.
PONTES, E. (1987) O Tópico no Português do Brasil. Campinas: Ed. Pontes.
TORÍBIO, J. (1996). Dialectal variation in the licensing of null referential and expletive subjects.In: C.Parodi, C.Quicoli, M.Saltarelli & M.L. Zubizarreta (orgs) Aspects of Romance Linguistics. Washington, DC: Georgetown University Press. 409-432.
VANCE, Barbara. Null subjects and syntactic change in medieval French. Tese de doutorado, Cornell University. 1989.

 

Gramáticas dos possessivos seu/dele:do português arcaico para o PB
Ilza Ribeiro, Universidade Federal da Bahia
Maria Aparecida Torres Morais, Universidade de São  Paulo

Muitos estudos recentes sobre o português brasileiro têm revelado que as formas preposicionadas dele/a/deles/as suplantam as formas seu/sua/seus/suas nos seus usos possessivos de 3ª pessoa. Nosso objetivo neste estudo é tratar a sintaxe dos possessivos observada em dois Flos, textos arcaicos dos séculos XIV e XV, a partir da constatação de que o mesmo apresenta um uso variado, formas simples, preposicionadas e redobradas dos pronomes possessivos, como mostram os exemplos abaixo:
1) Uso dos pronomes seu/sua/seus/suas
a. E o mercador nõ quis tardar e mandou do seu a seus homeens o que teve por bem, desy que dessem todo o al a pobres e foy-se entõ com sam Panuço pera o deserto;
b. Vymos em Thebayda huu) moesteiro de sancto Isidro de gram nomeada, cercado de muy gram muro assi que bem cabiam hi mil celas e ante cada hu)a cela havia seu poço;
c. Estes lavravam e gaanhavam e colhiam seu pam e envyavam ende a muy mayor parte a este abade que a metesse em prol dos pobres;
d. E tanto andou ata que achou longe daquel seu moesteiro hu)a cela muy pequena e fez em ela sa morada;
e. E ao terceiro dia partio-se a sa alma do seu corpo.
2) Uso dos pronomes dele/dela/deles/delas
a. Que vos direy tantas havia de boas manhas que nõ havia frade derredor dele que o semelhasse;
b.  E morando ali tantas forom as vertudes que em el crecerom que a fama dele veo ao princepe Leouegilde de que suso falamos;
c. E deziam os padres dele que no dia em que morreu, seendo eles derredor dele esplandeceu a sa face come o sol e disse-lhis;
d. E morando ali tantas forom as vertudes que em el crecerom que a fama dele veo ao princepe Leouegilde de que suso falamos.
3) Uso das formas redobradas
a. E porque ele nunca quis consentir a seu rogo deles que a visse;
b. Ca dos beens gaanha hi huu), ca salvam sas almas deles e o outro porque haverã gram galardõ por ele.
Com base em Kayne (2000) e Büring (2005), dentre outros, discutimos a estrutura interna deste tipo de possessivo, a estrutura sintática dos DPs em que ocorrem, bem como as relações de binding estabelecidas. Questões sobre mudança diacrônica (reestruturação de traços gramaticais) serão abordadas com base nos estudos de Cerqueira (1996) e de Floripi (2003) sobre o PB.

 


Tópicos, Sujeitos e Agentes no Português Médio e no Português Brasileiro: Hipóteses para uma Mudança Gramatical

Maria Clara Paixão de Sousa, Universidade de São Paulo 

         Os estudos sobre a diacronia do Português tem sido profícuos na comparação entre o Português Brasileiro (doravante PB) e o Português Europeu (doravante PE), mas poucos trabalhos foram dedicados à comparação entre o PB e o Português Médio (doravante PM), a variante diacrônica que, segundo Galves et al. (2006), origina ambas as variantes modernas. Entretanto, alguns estudos recentes sobre a sintaxe do PM, em especial aqueles que traçam uma tendência diacrônica entre PM e PE (Paixão de Sousa 2004, Galves et al. 2005, 2006, 2010; Cavalcante et al., 2010), tornam a análise comparada entre PM e PB possível e necessária.

         Esta comunicação apresenta uma hipótese para a mudança gramatical que teria originado o PB a partir do PM, propondo que alguns dos aspectos considerados inovadores da gramática brasileira foram herdados do Português dos séculos XVI e XVII. Sugere-se, assim, um novo olhar sobre as raízes dessa mudança gramatical, com consequências particularmente importantes para o debate em torno da perda do parâmetro do Sujeito Nulo no PB e sua relação com a proeminência de tópico (cf., entre outros, Kato et al., 2000). Partiremos, para isso, de uma comparação entre a ordem de palavras, a expressão do sujeito e os padrões de valência verbal no PM e no PB, com ênfase na observação de um contraste principal: enquanto no PB o sujeito pós-verbal é pouco frequente  (Berlink, 1989 entre outros) e o sujeito nulo, além de pouco frequente, apresenta importantes restrições configuracionais (Modesto, 2000, entre outros), o PM apresenta taxas de ocorrência elevadas de ordens XVS (cf. [1]) e de sujeito nulo (cf. [2]):

 

[1]      A quinta capitania conquistou Pedro do Campo Tourinho         (1552)

[2]      ... quando vão para os apanhar, botão-lhes aquella tinta diante dos olhos (1585)

        

         As taxas de ocorrências de sujeitos pós-verbais e de sujeitos nulos no PM foram medidas por Cavalcante et al. (2010), Galves et al. (2010), (2005), trabalhos que defendem que nesta gramática a posição pré-verbal abriga constituintes proeminentes, sejam tópicos ou focos, de modo semelhante ao que Sitaridou et al. (2009) propõe para o Romance antigo em geral. Nesta comunicação será demonstrado, ainda, que os sujeitos nulos nos textos do PM parecem ser inteiramente independentes da ordem de palavras na sentença.  

         Esses aspectos serão analisados em combinação com um fato relativo à estrutura argumental do PM, observado por meio de um estudo sobre a valência de 385 verbos (46.685 ocorrências) em textos portugueses dos séculos XV a XVII, que revelou uma correlação estatística intrigante: nesses textos, os argumentos verbais com papel temático de Agente aparecem como Sujeitos Nulos em taxas que variam entre 84% a 67% dos casos; os argumentos com outros papéis temáticos (Tema, Instrumento) aparecem como Sujeitos Nulos em uma taxas menores, variando de 45% a 32% dos casos. As diferentes taxas correspondem a diferentes classes de transitividade, como será mostrado - sendo que a taxa mais alta de Sujeito Nulo corresponde aos argumentos agentes de verbos alternantes (84%). Analisaremos isso à luz de estudos recentes sobre a diátese verbal no PB, como Negrão et al. (2008) e Perini (2009), os quais, ao analisarem os fenômenos da flexibilidade de diáteses e da alternância ergativa no PB (cf. [3]) mostram, no nosso entender, que Agente não é um correspondente semântico predominante para o Sujeito nessa gramática.        

 

[3]      Cuidado, senão você atropela ! (2008, BP)

        

         A partir disso, a principal observação empírica trazida por esta comunicação é a de que a construção na qual Agente tende mais fortemente a ser suprimida da grade temática do verbo no PB corresponde à construção na qual Agente tende mais fortemente a aparecer como Sujeito Nulo no PM. Em conjunto com os dados quantitativos disponíveis sobre a ordem de palavras e a expressão do sujeito no PM, essa observação nos leva a sugerir que a questão central na mudança gramatical entre PM e PB é a reanálise das estruturas com Sujeito Nulo e argumentos pré-verbais não-sujeitos com a função de tópicos em construções com sujeito pré-verbal. Noutros termos: construções com sujeitos agentes e complementos topicalizados, XV, são reanalisadas como construções SV com sujeitos não-agentes - esquematicamente, [4]:

 

[4]      Português Médio:                 [NP-Não-Agente]-Tópico/Foco             V       [pro-Agente ]-Sujeito

         Português Brasileiro:             [NP-Não-Agente]-Sujeito/Tópico/Foco   V

        

         Proporemos que o locus inicial dessa reanálise foram as estruturas com verbos alternantes, em especial aquelas em que o sujeito, Agente, é nulo, e um dos complementos é topicalizado - por exemplo, construções do PM como [5] abaixo, com o verbo 'casar'; nesse caso, como em outros a serem discutidos, resultando também em mudança no padrão de diátese do verbo, que no PB se apresenta como em [6]:

 

[5]      Uma chamada D. Urraca  casou         com o conde D. Reimão de Tolosa (1500)

[6]      Santana casou com baterista no Hawai (2010, BP)

 

         A hipótese assim delineada aponta para uma perda das propriedades relativas ao licenciamento de Sujeito Nulo, com a manutenção da propriedade da proeminência de tópico. Defenderemos, justamente, que a proeminência de tópico não é uma inovação do PB, mas sim uma herança da sintaxe do PM. Para defender este ponto, partiremos das propostas de Modesto (2008) sobre as propriedades da proeminência de tópico, e da análise de construções do PM com tópico pendente e sujeitos pós-verbais, como [7] abaixo:

        

[7]      Maria Monteira tinha uma sua filha muitas verrugas nas maõs (1590)

 

Referências

Berlink, R.A. (1989). A construção V SN no português do Brasil: uma visão diacrônica do fenômeno da ordem. Fotografias sociolingüisticas. F. e. Tarallo. Campinas, Pontes: 95-112.

Cavalcante, S.R.O.; Galves, C.M.C.; Paixão de Sousa, M.C. (2010). Topics, Subjects and Grammatical Change: From Classical to Modern European Portuguese. Grammatical Change and the Expression of Subjects, University of Regensburg, 04/12/2010;

Galves, C.M.C;  Paixão de Sousa, M.C. (2005) Clitic Placement and the Position of Subjects in the History of European Portuguese. In Twan Geerts; Ivo van Ginneken; Haike Jacobs (eds.), “Romance Languages and Linguistic Theory: selected papers from Going Romance 2003”, 93-107. Amsterdam: John Benjamins;

Galves, C.M.C; Paixão de Sousa, M.C. (2010). The loss of verb-second in the history of Portuguese: subject position, clitic placement and prosody. Diachronic Generative Syntax (DiGS) 12,  University of Cambridge, 14/072010;

Galves, C.M.C.; Namiuti, C.; Paixão de Sousa, M.C. (2006). Novas perspectivas para antigas questões: A periodização do português revisitada. In: A. Endruschat, R. Kemmler e B. Schäfer-Prieß (Orgs): Grammatische Strukturen des europäischen Portugiesisch: Synchrone und diachrone Untersuchungen zu Tempora, Pronomina, Präpositionen und mehr. Tübingen: Calepinus Verlag.

Galves, C.M.C., Britto, H., Paixão de Sousa, M. C., (2005).  The change in clitic placement from Classical to Modern European Portuguese: results from the Tycho Brahe Corpus. Journal of Portuguese Linguistics 4,1, 39-68.

Kato, M.A. & Negrão, E.V. (2000) (eds). Brazilian Portuguese and the Null Subject Parameter. Madrid/Frankfurt: Veruvet/Iberoamericana.

Modesto, M. (2000). On the Identification of Null Arguments. PhD Dissertation, University of South California;

Modesto, M. (2008) Topic Prominence and Null Subjects. In T. Biberauer (org), The Limits of Syntactic Variation. Amsterdam: J. Benjamins;

Negrão, E.V.; Viotti, E. (2008). Estratégias de impessoalização no português brasileiro. In: J.L. Fiorin; M.M.T. Petter. (orgs.). África no Brasil: A formação da língua portuguesa. SP: Contexto;

Paixão de Sousa, M.C. (2008). Proeminência à esquerda na diacronia do Português: inovação e continuidade. XV ALFAL (Romania Nova), Libro de Resúmenes. Montevidéu: Imprenta Gega;

Perini, M. A. (2009) Estudos de gramática descritiva: As valências verbais. SP: Parábola;

  Sitaridou, I; Cruschina, S. (2009). From modern to old Romance: The interaction of Information Structure and word order, Diachronic Generative Syntax (DiGS) 11,         Universidade de Campinas, 20-22/08/2009. Tópicos, Sujeitos e Agentes no Português Médio e no Português Brasileiro: Hipóteses para uma Mudança Gramatical.